terça-feira, 18 de novembro de 2008
Esperança!!!
domingo, 16 de novembro de 2008
CONCLUSÃO
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
ATIVIDADE DO FASCÍCULO 7
2- Porque a rã não conseguiu chegar ao tamanho que queria?
Porque a rã é pequena e o boi enorme.
2- Porque a rã não conseguiu chegar ao tamanho que queria?
Porque ela estourou de tanto que a pele dela esticou.
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
13 de novembro de 2008
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
30 DE OUTUBRO DE 2008
- Coerência (material linguístico);
- Coesão (material linguístico);
- Intencionalidade (está diretamente relacionada com o escritor do texto);
- Aceitabilidade (é do leitor);
- Informativa (fatores pragmáticos- á prática que vai identificá-los);
- Situacionalidade (fatores pragmáticos- á prática que vai identificá-los);
- Intertextualidade (fatores pragmáticos- á prática que vai identificá-los).
A coesão tenta estabelecer um elo entre uma idéia e outra (harmonia interna).
A coerência é a harmonia externa.
A tutora Adriana explicou a diferença entre coesão e coerência. Leu dois textos, onde um estava sem "erros de grafia" mas um texto pobre de sentido. Enquanto o outro tinha alguns "erros", mas que era rico de idéias, tinha um sentido mais abrangente.
O texto é uma unidade de forma.
Participamos de uma dinâmica chamada disparate. Foi muito engraçada.
Cada grupo teve que escrever em fichas coloridas alguns fatos, sendo:
- Cartolina rosa- O que aconteceu?
- Cartolina laranja- Onde aconteceu?
- Cartolina bege- Quando aconteceu?
- Cartolina branca- Quem foram os envolvidos?
- Cartolina Verde- Qual o desfecho da história?
Depois que cada grupo escreveu, a tutora recolheu e distribui as cartolinas misturadas para os grupos. Com os cartões que recebemos tivemos que escrever um texto. Nosso texto ficou bem engraçado, ficando da seguinte forma:
Uma grande confusão
Gama, 29 de outubro de 2008.
Aos 29 dias do mês de outubro do ano de 2008, na cidade do Gama, localizada no Distrito Federal, occorreu um grande desastre no CEF 09.
Era uma tarde de quarta-feira, após uma manhã muito quente. Nesta escola haviam professores que se encontravam no curso de alfabetização e linguagem e também alguns moradores da região.
Quando menos se esperava, iniciou uma grande tempestade. todos ficaram assustados. As casas ficaram destelhadas, as árvores caíram e vários objetos ficaram destruídos.
De repente apareceu um grande lobisomem e falou:
- Quem quer dinheiro?
Foi quando percebeu que estava participando do Topa Tudo por Dinheiro.
A professora Adriana gritou:
- Eu!!!
E acabou caindo da cama. Percebendo que estava sonhando.
Cada grupo leu suas fichas e seu cartaz. Depois a tutora pegou o nosso texto para analisar.
Durante a análise explicou que coesão textual estava no interior do texto. Que são recursos linguísticos que interligados sustentam a construção da coerência textual. É a coesão que liga uma parte na outra, ou seja, uma idéia na outra. A coesão sequencial faz o texto avançar, apresenta uma sequência. A coesão referencial faz referência a um texto que já foi citado.
Até a aula de hoje ainda apresentava confusão em relação a coesão e coerência, saí do curso mais aliviada.
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
VIGÉSIMO QUARTO ENCONTRO
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
09 de outubro de 2008, vigésimo terceiro encontro
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
02 de outubro de 2008, vigésimo segundo encontro
terça-feira, 30 de setembro de 2008
A DOR DE UMA PERDA...
sábado, 27 de setembro de 2008
PRODUÇÕES DE SALA DE AULA
Estas produções, foram resultados de um trabalho de leitura e debate realizado em sala de aula no dia 26 de setembro de 2008.
Os alunos da 4ª série da Escola CAIC Albert Sabin, localizada em Santa Maria Distrito Federal, ouviram a história Ana Levada da breca de Maria de Loudes Krieger, da editora Moderna.
Depois do conto, tiveram a oportunidade de reescrever a história da forma com que a interpretaram. As história ficaram bem semelhantes.
Este trabalho de leitura e produção literária, vem sendo construído desde o mês de abril. De lá para cá, já foram feitas muitas e diversas histórias. Cada aluno tem um livro chamado Mundo Literário. Além de produzirem, também ilustram a história que fazem. É um trabalho demorado, mas que vale a pena fazer.
A cada dia que passa, estão melhorando e gostando do que fazem. As histórias que conto, são escolhidas por meio de votação e os próprios alunos trazem opções de livros de casa e também pego na biblioteca da escola. Tudo que fazemos, é feito com democracia.
Antes de iniciar a história cantamos a seguinte música com gestos:
Era um homenzinho torto.
Que morava numa casinha torta.
Sua vida era toda torta.
Até que um dia a Bíblia encontrou.
E tudo que era torto.
Jesus endireitou.
E tudo que era torto.
Jesus endireitou.
Depois de contar a história, cantamos outra música com gestos:
E agora minha gente a história terminou.
Batam palmas com alegria quem da história gostou.
Trelele, tralala, trelele, lalalala.
Trelele, tralala, trelele, lalalala.
Segue abaixo algumas das maravilhosas histórias que se pode encontrar nesta turma. Futuros escritores brasileiros de histórias infantis...
ANA LEVADA DA BRECA
Aquele era o dia de Ana. Um dia lindo, ensolarado e bom para fazer travessuras. Apertar a campainha, dar piruetas, jogar futebol e brigar por coisas bestas. Ela brigava, apanhava, corria e batia.
Sua mãe quando com ela brigava, sempre falava da sua prima Lia. Que era o exemplo da família. Não corria, não batia, não brigava, não dava piruetas por coisas bestas.
Até que um dia, Ana resolveu mudar. Resolveu ser igual à prima. Não mais batia, não brigava, não jogava futebol...
Ela estava comportada e era elogiada. Porém, estava muito triste, nem mais brigava com o irmão...
Ana não agüentava mais, ela queria pular, correr e fazer o que fazia antes. E quem mais gostou da idéia foi a sua mãe.
MORAL DA HISTÓRIA: Seja quem você é e sempre foi. Pois por experiência própria, um dia eu tentei mudar. Mas não consegui, porque eu sou assim e nada vai mudar.
ANA LEVADA DA BRECA
Era uma vez, uma menina que se chamava Ana. Ana era uma menina muito levada. Sempre quando chegava da escola, corria por toda a casa, também chegava descabelada porque em todo recreio, Ana brincava de futebol com os meninos. A mãe dela reclamava muito:
- Ana! Porque você não é como sua prima Lia?
Lia, era a prima de Ana, Lia era comportada, arrumada e educada.
Ana, de tanto ouvir reclamações da mãe resolveu mudar. Não corria pela casa, não brincava mais de futebol no recreio, deixou de ser a Ana Levada da Breca. A vida de Ana escureceu, não sorria, não cantava, não gritava. Então ela ficou muito, muito, mais muito triste.
Ana começou a pensar que todas as Lias do mundo eram tristes. Ana tomou uma decisão, iria voltar a ser como antes. Voltou a correr, cantar, brigar, gritar e ser feliz. Com essa mudança, a mãe que ficou feliz de ter de volta a Ana Levada da Breca.
RIBEIRO, Taísa. Brasília, D.F.2008.
ANA LEVADA DA BRECA
Aquele era um dos dias em que Ana mais gostava, “Dia de sol”. Dia de ir correndo para a escola, apertar a campainha para que o som se espalhasse por toda a casa, chegar e falar:
- Cheguei!
Dia de dar cambalhotas, de brincar com os meninos...
E dia que Ana não esperava que chegasse sua prima Lia.
Sua mãe sempre dizia:
- Porque você não é como sua prima Lia?
Todo dia Ana escutava a mesma coisa, e se cansou de ouvir. Resolveu mudar. Não iria correr para a escola, apertar a campainha para que o som se espalhasse por toda a casa, chegar e falar:
- Cheguei!
Não dava mais cambalhotas, não brincava com os meninos.
Sua mãe se sentia muito feliz.
Daí Ana percebeu que Lia era assim por que tinha a tristeza...
Sua mãe não queria mais que Ana fosse quieta. Ela queria de volta a Ana Levada da Breca.
Daí por diante Ana passou a ser o que era antes.
Um dia Ana estava dando piruetas, quando quebrou seu nariz...
RHAVANY, Ashiley. Brasília, D.F. 2008.
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
terça-feira, 23 de setembro de 2008
FRAUDES.... CHEGA!!!
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
VIGÉSIMO ENCONTRO
terça-feira, 16 de setembro de 2008
AUTO AVALIAÇÃO
Procuro estudar com regularidade os conteúdos das aulas dadas. Pois, além de ler os módulos indicados, procuro fazer pesquisas sobre o tema abordado e sobre outras curiosidades. Acredito também que tenho apresentado bom desempenho no curso. Procuro fazer as atividades, os trabalhos, as leituras e outros exigidas na disciplina pontualmente.
Em relação aos encontros, faltei uma única vez, pois meu carro quebrou. Mas mesmo assim me apresentei ao encontro para justificar a minha ausência.Nem sempre sou pontual em relação aos horários do encontro semanal, devido há algunsequívocos.
Procuro estabelecer relação entre o conteúdo abordado na disciplina e outros conteúdos ou fatos já conhecidos, pois acredito que um dos objetivos do curso seja este.Tenho realizado leituras e pesquisas além daquelas propostas no curso. O bom cursista é aquele que não se prende somente às leituras indicadas. É preciso sempre estar em busca de novas leituras. Quanto à construção do meu Portfólio, já realizei vários trabalhos, os mesmos constam em meu Portfólio virtual.
O Portfólio contribuiu para a construção dos meus conhecimentos, e para minha competência em escrever. Apesar de não ser adepta ao Portfólio, procuro desempenhar as tarefas designadas a mim da melhor forma possível. Por isso, acredito que por meio das reflexões produzidas, pude perceber que a cada dia que passa, temos que formar bons leitores ativos e críticos, a fim de acabar com sistemas que apenas fazem com que alunos decorem regras gramaticais e ortográficas. Em relação a minha competência de escritora, sempre gostei de escrever, não tenho dificuldades para esta atividade. Mas com a atividade do Portfólio, relembrei meus tempos de faculdade, o que foi muito bom. Ler e escrever é um hábito que todos devem ter.Os conteúdos e as práticas desenvolvidas em sala de aula têm contribuído para a minha aprendizagem de forma muito significativa, mas a muito ainda para se aprender.
Em uma escala de 0 a 10, atribuo à minha aprendizagem/comprometimento em relação ao curso 9 , porque... ainda falta um pouco mais para ser 10. Acredito que ninguém está totalmente completo em relação ao conhecimento. Por isso prefiro sempre estar indo em busca do meu melhor, para poder oferecer o melhor aos outros.Minhas críticas e sugestões são: Que os cursos de aperfeiçoamento possam ser oferecidos a muito mais pessoas. Que os próprios professores possam valorizar ainda mais a oportunidade que o governo oferece. Deixar a indisposição para as coisas ruins, e aumentar a vontade de investir em estudos que visem uma melhor formação profissional.
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
DÉCIMO NONO ENCONTRO
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
ENCONTRO NA FEIRA DO LIVRO
terça-feira, 2 de setembro de 2008
FEIRA DO LIVRO
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
MUNDO LITERÁRIO
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
RELATOS DO DÉCIMO SÉTIMO ENCONTRO
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
AULA DÉCIMA SEXTA
Hoje tive que me ausentar do nosso curso semanal por força maior. Estou com difteria, uma infecção na garganta que pode ser transmitida por pequenas gotículas de saliva. A infecção já está tão avançada que afetou meu ouvido do lado direito. As coisas não estão sendo fáceis, mas estou levando. Tive muita vontade de ir ao curso, mas fui tomada por uma imensa dor de ouvido, de cabeça e da própria garganta. Acreditei ser mais apropriado ir ao hospital tomar mais uma injeção.
Desde já agradeço a compreensão e fica aqui meu total desejo de que a aula seja maravilhosa.
Beijos a todos.
P.S.- Sei que semana que vem é minha semana de levar o lanche... Vou providenciar algo gostoso para nós, junto com minhas colegas.
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
RELATOS DO DÉCIMO QUINTO ENCONTRO
“Os gêneros não são entidades naturais como as borboletas, as pedras, os rios e as estrelas, mas são artefactos culturais construídos historicamente pelo ser humano”.
Marcushi
Conteúdo: Gêneros e tipos textuais (fascículo 2).
Leram o caderno da leitura compartilhada.
A tutora contou uma história maravilhosa, fiquei super encantada. O livro chamava-se “O carteiro chegou”. Na história pode ser encontrado carta, convite, cartão postal e outros. Pegamos no livro e vimos o quanto ele é bom para se trabalhar em sala de aula.
Os gêneros são ilimitados acompanham as mudanças sociais. E o tipo textual é uma construção e é limitado.
O próprio livro didático não diferencia tipo de gênero. Gênero é a materialização da ação humana. Tipos: narrativo, descritivo, argumentativo, expositivo e injuntivo.
Intergenericidade é um gênero com formato de outro. O que prevalece é a função e não a forma.
Jaculatória é um gênero do domínio religioso.
Quando um texto há predominância narrativa diz-se que ele é um texto narrativo, mas em um texto pode ser encontrado outros tipos, mas o que prevalece é o que predomina.
Carta pessoal é um gênero.
Um texto é tipologicamente variado, ele é heterogêneo.
Continuamos analisando os slides. Lemos um texto de “Um novo José” e era um artigo de opinião, e eu achei que fosse um poema.
Assistimos despedida de uma vogal. Foi muito engraçado. Fizemos uma análise de duas partes de um texto. Eu pensei que fosse uma carta pessoal, de uma mulher que mandava um recado para um homem, mas na verdade, estava falando do sono. Um texto muito bom por sinal.
Hoje estava um pouco indisposta, mas a aula conseguiu me envolver de tal forma, que quando acabou, nem acreditei.
quinta-feira, 31 de julho de 2008
RELATOS DO DÉCIMO QUARTO ENCONTRO
“Cada um lê com os olhos que tem
E interpreta a partir de onde os pés pisam.”
Boff
Conteúdo: Gêneros e tipos textuais (fascículo 2).
A aula iniciou-se com uma dinâmica já conhecida. Onde cada um de nós teríamos que entregar o presente para uma pessoa que achássemos engraçada, alegre, dedicada, organizada, que transmitia paz e outros. Ao final, todos puderam desfrutar dos chocolates que tinham dentro da caixa de presente.
Hoje a aula fez com que eu abrisse os olhos para algo que nunca havia me chamado atenção, estou falando da Mini-série da TV Globo “Hoje é dia de Maria”.
Todos os capítulos estavam ligados diretamente ao mundo imaginário. Cada história fazia um paralelo com histórias literárias. Algumas das histórias nunca nem tinha ouvido falar.
A cada capítulo, a tutora iria explicando com qual história fazia paralelo. Os próprios colegas fizeram comparações.
Na mini-série “Hoje é dia de Maria”, havia narrador, cantigas de roda, ditados populares e outros. O objetivo desta mini-série é o resgate da infância por meio de sonhos.
As comparações foram muito interessantes, até estou pensando em procurar nas locadoras este arquivo para poder analisar melhor a história.
Depois da análise, a tutora explicou as três apostilas que nos entregou. Pediu para fazermos a atividade 8 do tangran. Onde tínhamos que descrever figuras formadas com o tangran, e pedir para os outros colegas adivinharem, foi muito interessante, estou pensando em fazer a brincadeira em minha sala de aula. Descrevi a figura 14 (esta sentando com os joelhos juntos e com uma pequena inclinação da cabeça) e a figura 11 (esta pulando para agarrar uma bola).
Fizemos análises das descrições dos colegas. Realizamos a auto avaliação do encontro.
quarta-feira, 23 de julho de 2008
CONSIDERAÇÕES ATÉ O DIA DE HOJE
Por meio da leitura o aluno pode ser incentivado a melhorar a escrita, ser criativo, poderá se divertir, distrair, soltar a imaginação para poder produzir e ainda propicia o desenvolvimento da aprendizagem.
Quando o lúdico é utilizado como uma prática didática metodológica para o processo de construção do conhecimento na Educação dos alunos, os professores e os alunos só terão a ganhar. Os alunos irão se interessar mais pela leitura, tornando-se mais criativos, afetivos, inteligentes e compreensivos. E o professor por sua vez estará favorecendo o desenvolvimento cognitivo, emocional e psicomotor dos alunos.
MINHA PESQUISA....
Alguns comentários da área do senso comum criticam a dislexia, visam-na como uma doença adquirida por falta de interesse, preguiça, falta de acompanhamento dos pais ou até uso de metodologia inadequado utilizado pelo professor. A dislexia não pode ser vista apenas como uma doença adquirida, pois se for assim, as suas causas, sintomas e sinais se perderão no meio de tantas informações na maioria das vezes inúteis.
A dislexia deve ser vista como um distúrbio genético e hereditário que faz com que a pessoa apresente dificuldade em ler, escrever, compreender, falar publicamente, não ter noção de espaço e tempo. Algumas vezes a dislexia pode ser adquirida, mas não pelas opiniões citadas no início do texto, mas pode ser adquirida por algum acidente, comprometendo os ligamentos e as funções do lado esquerdo do cérebro.
Para que a dislexia possa ser tratada adequadamente, primeiramente é necessário que a família e o professor observem o comportamento da criança. Se a mesma apresentar sinais de dislexia, o mesmo deve encaminhar para uma equipe de especialistas como o psicopedagogo, fonoaudiólogo, terapeuta, psicólogo e outros. A criança sendo diagnosticada como disléxica, deverá ter um tratamento adequado a fim de evitar o fracasso inesperado.
O professor, o psicopedagogo e a família podem fazer uso do lúdico como um recurso que auxiliará no tratamento da dislexia, além de ser uma nova e prazerosa maneira de ensinar brincando. O aluno disléxico quando é instigado a gostar da leitura, aprende a ver o mundo com outros olhos, passa a interpretar as situações do mundo real por meio das viagens que faz ao mundo do faz de conta, por meio da leitura dos textos e das imagens dos livros infantis. Além de poder transmitir suas emoções pelos jogos e brincadeiras. Poderá se expressar sem ter medo errar.
Por meio do lúdico o disléxico pode ser incentivado a gostar da leitura, melhorar a escrita, ser criativo, poderá se divertir, distrair, soltar a imaginação para poder produzir e ainda propicia o desenvolvimento da aprendizagem.
Quando o lúdico é utilizado como uma prática didática metodológica para o processo de construção do conhecimento na Educação dos alunos disléxicos, os professores e os alunos só terão a ganhar. Os alunos irão se interessar mais pela leitura, tornando-se mais criativos, afetivos, inteligentes e compreensivos. E o professor por sua vez estará favorecendo o desenvolvimento cognitivo, emocional e psicomotor dos disléxicos.
O lúdico não deve ser utilizado apenas como um momento para propiciar diversão e prazer, ou para o tratamento com os disléxicos. Deve ser utilizado também como um auxílio para outras disciplinas, e principalmente, deve ser utilizada como um recurso que propiciará um maior interesse pela leitura. Pois a maior dificuldade do disléxico está na capacidade de ler, escrever, interpretar e produzir.
Com o interesse do professor em utilizar o lúdico como um auxílio permanente em suas aulas, e do psicopedagogo em utilizar a ludicidade para o tratamento da dislexia, dificilmente os alunos disléxicos ficarão dispersos no momento de ensino-aprendizagem. Se o professor e o psicopedagogo diversificam o momento do ensino e do tratamento por meio do lúdico, resgata no aluno a criatividade, a percepção e o desenvolvimento da aprendizagem.
No decorrer de toda a dissertação, foi oferecidas dicas de como utilizar o lúdico a fim de evitar o fracasso inesperado tanto dentro quanto fora da escola, devido à dislexia. Não se deve esquecer que cada aluno com dislexia tem uma necessidade, uma expectativa e dificuldades diferentes. O professor deve estar atento a estas características, para não causar nenhum trauma a seus alunos. Depois de observar os sinais que os alunos transmitem, deve encaminhar para uma equipe de especialista para fazer o devido diagnóstico e comunicar a família, até mesmo para deixá-la ciente do que está acontecendo, e contar com seu apoio para auxiliar no desenvolvimento global das crianças disléxicas.
Com o intuito de influenciar positivamente os profissionais ligados à educação, a dissertação traz novas idéias de como tratar a dislexia por meio do lúdico no ambiente escolar e extra escolar. A pesquisa realizada e embasada em teóricos, também pode ser utilizada por toda a comunidade escolar, podendo usufruir e aproveitar dos benefícios trazidos pelo lúdico no tratamento do distúrbio genético e hereditário. Quando o aluno disléxico usufrui e acredita no mundo do faz de conta, e participa de atividades corporais, o mesmo amadurece suas idéias e opiniões, podendo colocá-las em práticas em determinadas situações.
Existem várias circunstâncias que dificultam a utilização do lúdico no âmbito escolar, para tratar a dislexia. E devido estas circunstâncias, problemas surgem e crescem progressivamente. É preciso que a escola esteja ciente das verdadeiras necessidades, dificuldades e expectativas dos disléxicos, a fim de diminuir e até acabar com tantos problemas advindos por meio da dislexia. Cabe ao professor, ao psicopedagogo e a família, a responsabilidade de procurar a melhor maneira de utilizar o lúdico, a fim de favorecer no tratamento da dislexia. A criança disléxica em fase escolar e o lúdico são indissociáveis, requer habilidades específicas ao trabalhá-la, mas por outro lado, beneficia a apreensão da realidade.
Espera-se que os estudos relacionados à dislexia, não estaquem por aqui. Que os leitores, psicopedagogos, pedagogos, professores, estudantes e toda a comunidade escolar, possam investir nessa pesquisa, favorecendo uma maior inserção do lúdico no tratamento de crianças disléxicas na Educação Infantil e no Ensino Fundamental.
terça-feira, 22 de julho de 2008
MATERIAL COMPLEMENTAR
Antes mesmo de fazer o curso de Alfabetização e Linguagem, tive a oportunidade de fazer uma Pós-Graduação em Psicopedagogia Institucional e Clínica. Lá me deparei com vários assuntos interessantes. Mas um em especial chamou mais minha atenção, sendo a Dislexia. Percebi que aquela teoria, realmente existia dentro das salas de aula. Então resolvi investir no assunto, pesquisei, observei, fiz entrevistas, sempre com o intuito de me aprofundar.
Produzi alguns textos referentes às pesquisas e aos estágios realizados. Durante o curso, nas explicações, leituras e debates, sempre percebia que tinha a ver com o meu tema estudado. Então resolvi aproveitar algumas de minhas produções, para enriquecer ainda mais meu Portfólio.
As atividades que citarei estão envolvidas com textos. Com utilização das mesmas, tentei fazer com que os alunos se tornassem mais ativos, críticos, procurando fazer um paralelo com sua realidade.
Todas estas atividades foram aplicadas em uma escola pública localizada em Taguatinga Distrito Federal no ano de 2006.
Algumas atividades foram: Intervenção contando a história do Cocozinho e do Cric, Crec, Crás; Parada Literária com a história da Sementinha Bailarina e Relaxamento Luz de Amor.
Atividade de Intervenção
Usando a técnica da “audição”, com objetivo de desenvolver o respeito mútuo entre colegas que apresentam características diferentes. Foi necessário uma sala ampla e cerca de 4 horas.
Contei a história do cocozinho que saiu na revista Nova Escola. Pedi para que escrevessem uma história que também fala sobre a importância de cada pessoa.
Tiveram que fazer um desenho representando a história contada. Depois dramatizaram a história do cocozinho para as outras turmas.
Assim que apresentaram, li para eles a moral da história do cocozinho.
A avaliação pode ser feita de várias formas, podendo analisar a produção literária e artística dos alunos. Sem deixar de analisar também sua dramatização.
A história contada foi a seguinte:
Era uma vez um cocô. Um cocozinho feio e fedidinho, jogado no pasto de uma fazenda. Coitado do cocô! Desde que veio ao mundo, ele vinha tentando conversar com alguém, fazer amigos, mas quem passava por ali não queria saber dele:
- Hum! Que coisa fedida! – Diziam as crianças.
- Cuidado! Não encostem na sujeira! – Avisavam os adultos.
E o cocozinho, sozinho, passava o tempo cantando, triste:
Sou um pobre cocozinho
Tão feinho, fedidinho
Eu não sirvo para nada
Ninguém quer saber de mim...
De vez em quando ele via uma criança e torcia para que ela chegasse perto dele, mas era sempre a mesma coisa:
- Olha a porcaria! – repetiam todos.
Não restava nada para o cocô fazer, a não ser cantar baixinho:
Sou um pobre cocozinho
Tão feinho, fedidinho
Eu não sirvo para nada
Ninguém quer saber de mim...
Um dia ele viu que um homem se aproximava;
Já imaginando o que ia acontecer, o cocozinho se encolheu.
“Mais um que vai me xingar”, pensou. Mas... Oh! Surpresa! O homem foi chegando, abrindo um sorriso, e seu rosto se iluminou:
- Mas que maravilha! Que belo cocô! Era exatamente disso que eu precisava.
O cocô nem acreditava no que estava ouvindo. Maravilha, ele? Precisando?
Aquele homem não era maluco, não. Era um jardineiro.
E, usando uma pá, com todo o cuidado, ele levou o cocozinho para um lindo jardim.
Ali, acomodou-o na terra, ao pé de uma roseira. E, depois, de alguns dias, o cocozinho percebeu, feliz e orgulhoso, que, graças a sua força, a roseira tinha feito brotar uma magnífica rosa vermelha, bela e perfumada.
Rosane Pampolha
A história contada tem como personagem principal um cocozinho. Todas as pessoas que passavam por ele, discriminavam, xingavam e mantinham a maior distância possível. O mesmo foi tão discriminado, que passou a acreditar que não servia para nada, além de feder e enfeiar o ambiente.
Desta forma se isolou. O que não sabia ele e as outras pessoas que o humilharam, é que ele também tem uma utilidade muito importante no meio em que vive. Com sua ajuda, as plantas ficam mais fortes, oferecendo flores e frutos.
Assim como o cocozinho, todas as pessoas com deficiência ou não, têm sua importância no mundo em que vive. São as diferenças que nos completam. É preciso acabar com o preconceito. Uma maneira de fazer isso é respeitando as necessidades e dificuldades de cada um. Ninguém é melhor do que ninguém, e por isso uns precisam dos outros.
Atividade de intervenção com a história do cric, crec, crás (medos e desafios)
Usando a técnica “comunicação e imaginação”, onde os alunos terão que recriar um final para uma história de terror.
Pedro estava olhando para o teto. Pela janela do quarto entravam as sombras dos carros que passavam pela rua. Ele estava de cama, com gripe: dor de garganta, moleza, febre. Ele queria estar lá fora, na quadra, jogando bola com amigos. Por que não podia ser como Bidogo, que nunca ficava doente?
Ele podia ficar na sala, vendo televisão. Mas a mãe tinha mandado que ficasse no quarto, debaixo das cobertas.
- Quem mandou você ser obediente?
O Bidogo miou estridente e se arrepiou todo, como se tivesse visto assombração. Pulou no colo de Pedro, tremendo. O dono do gato ficou com a barriga gelada. Ele não tinha falado aquilo.
- Ô, lorpa! – Disse aquele alguém. Não reconhece a própria voz?
Pedro tentou sair correndo do quarto, mas seu corpo não obedeceu. O reflexo de seu corpo se mexeu: enfiou um dedo em cada olho e arrancou. Ele tentou raciocinar:
- Se eu estivesse sem olhos, eu não estaria vendo isso... Aí ele viu os próprios olhos na palma da mão do reflexo!
- Que loucura! Minha imaginação está zoando comigo! É a febre!
Pedro tentou acreditar nisso, mas desistiu. Porque seu reflexo estava com dois buracos escuros onde antes estavam os olhos. E pelas paredes escorria sangue. E de baixo para cima!
O menino deu um pulo, pegou o cobertor, cobriu o espelho. E ouviu:
- Sai dessa! Você não vai me impedir!
Cric! Esse som fez o gelado se espalhar por todo o corpo. Crec! Aquela voz que era dele e não era, avisou:
- Eu vou sair e barbarizar!
Pedro olho em volta pensando em pôr um móvel na frente do espelho, mas não deu tempo. Veio o terceiro e mais horripilante dos sons: Crás!
E aí foi um silêncio tão forte que deu para Pedro ouvir as batidas de seu coração. Ele sentiu alguma coisa passar pelo teto do quarto. Mas, quando olhou, só viu as sombras dos carros.
Pedro respirou fundo e puxou o cobertor que estava tapando o espelho. Ele viu a cama atrás dele, a janela, as sombras passando pela cortina... e só. Como um vampiro, ele não estava mais refletido no espelho!
De olhos fechados, ele se apalpou para saber se ainda tinha braços, pernas e outras partes tão ou mais importantes. Ficou aliviado, porque ainda estava tudo lá. Mas o alívio durou pouco. Quando abriu os olhos, viu o quarto como se estivesse dentro do espelho. Ele estava preso. E seu reflexo estava solto!
Lá de fora vieram gritos desesperados da irmã. Da amiga da irmã. E da faxineira. A porta se abriu. Sua irmã e a amiga entram berrando, como se estivessem fugindo. Pedro tentou ir até elas. Mas bateu com a cabeça no vidro do espelho. E sentiu vontade de gritar. Mas não saiu nada. As meninas berraram mais um pouco e desmaiaram. Pela porta aberta Pedro viu passar a faxineira. Logo depois, o machado do pai dele passou zumbindo na mesma direção.
Que barulho foi aquele que Pedro ouviu? O machado cravando numa porta?
Escureceu de repente, apesar de ainda se dia. E o ar ficou gelado. Saiu fumaça de sua boca quando Pedro soltou um soluço doído. Sua mãe entrou no quarto. Ela também estava chorando.
- Me ajuda, filho. Tem uma “coisa” solta em casa. Uma “coisa” que parece com você, mas que não é humana. Uma “coisa” assustadora. Agressiva. Violenta. Assassina...
Pedro tentou responder. Mas percebeu pelo rosto da mãe que a voz não passava pelo vidro do espelho. Ele viu a “coisa” entrando no quarto.
Foi então que...
Flávio de Souza
Depois de ter contado a história, pedi para que continuasse, ou seja, para que inventassem um fim para a mesma. Depois que escreveram, também tiveram a oportunidade de desenharam. Todos os desenhos ficaram afixados no mural da sala da biblioteca.
Atividade da parada literária
Além de contar e dramatizar histórias, todas as sextas-feiras toda a escola parava para o projeto “Parada Literária”. Esta parada ocorria das 08:00 às 09:00 horas, sendo 1 hora de leitura prazerosa. Onde todas as pessoas que se encontravam dentro da escola, como diretores, professores, alunos, servidores, cantineiros, pais e outros, teriam que parar de fazer o que estavam fazendo para ler livros literários, notícia de jornal, revista, artigo dentre outros.
Antes de cada um começar sua leitura individual, a orientadora pedagógica da escola iniciava com uma leitura.
Referente à história do dia a técnica utilizada seria da “imaginação livre”, com objetivo de desenvolver a capacidade de interpretar e criar suas próprias opiniões. Depois de ouvir a história atentamente e imaginar os acontecimentos, os alunos teriam que confeccionar livros com suas produções artísticas e textuais.
O texto foi o seguinte:
Faltavam poucas sementinhas para partir. Eu, como as outras mais novas, esperava a minha vez. Devia ser naquela manhã.
Esperávamos pela passagem do vento, que seria o nosso automóvel. Vi quando ele vinha lá longe e avisei minhas irmãs.
O vento foi chegando e fomos levadas pelos ares, virando cambalhotas.
Aos poucos, fomos nos separando umas das outras. Fiquei sozinha.
Durante a viagem, reconheci alguns dos passarinhos que voava por cima de mim, quando ainda morava com minhas irmãs. Quis conversar com ele: impossível naquele sobe-e-desce. Num minuto eu estava pertinho do céu e via lá embaixo, tudo pequeno! Noutro, descia bem rente da terra e via tudo crescendo para mim.
Num dos momentos em que estava bem no alto, um outro pé de vento me chutou para a terra. Eu vim caindo, rodopiando, até bater numa coisa dura que me deixou atordoada. Logo que pude olhar em volta, vi que estava em cima de uma pedra. Lembrei-me que podia viver em quase todos os lugares, exceto nas pedras.
Comecei a gritar, suplicando ao vento que me levasse mais adiante. Mas ele já lá longe e não me ouviu.
O sol estava quente e eu sentia sede. Estava quase desmaiando quando uma menina passou correndo, esbarrou em mim e derrubou-me. Mal cheguei ao chão, um pezinho descalço apertou-me na terra. Tive a impressão de que o pezinho nunca mais sairia de cima de mim.
Quando finalmente me vi livre, percebi que não enxergava. Mas não estava cega, não. É que eu estava embaixo da terra. Por alguns dias, não veria a luz do sol. Mas ali e eu tinha ar, água e tudo que necessitava para me tornar uma plantinha viçosa.
Já sentia saudades da planta de onde viera e do jardim cheio de flores onde eu morava. Lá eu não trabalhava. Morava na flor e tudo o que havia de melhor para comer, a raiz nos mandava. Agora, porém, tinha de trabalhar. Desse momento em diante, começava a viver minha verdadeira vida de sementinha.
autor desconhecido
Depois da leitura, puderam ler suas histórias desejadas.
Cada professor aproveita este momento para trabalhar de forma variada e diversificada com os alunos, sempre com o objetivo de torná-los leitores ativos.
Atividade de relaxamento
O relaxamento é aplicado todas as segundas-feiras, quartas-feiras e sextas-feiras, depois do intervalo. Usando a técnica do “relaxamento”, com objetivo de fazer com que fiquem mais calmos, para que desenvolvam ainda mais sua aprendizagem.
o relaxamento aplicado foi o seguinte:
Luz de amor
Fecho os olhos... Etc.
Sinto que se acende uma luzinha em meu coração... Ilumina meu interior... Atravessa minha pele... Expande-se e se junta a outras luzes... Juntas, formam uma grande luz... Uma luz cheia de amor... A luz de Amor se expande por toda a sala... Pela escola... Por todo o bairro... Pela cidade... Por todo o país...
A luz de amor envolve todo o mundo... Ajudo a cobrir todo o mundo com essa luz de amor... Vejam como as longínquas galáxias, com sua luz de amor, fazem brilhar todo o planeta Terra... Sinto um grande amor por tudo... Por todos... Desfruto essa sensação... Tenho prazer com essa energia que envolve tudo...
Volto ao meu lugar, nesta sala, neste dia, sabendo que a luz de amor está sempre em meu coração.
EUGÊNIA PUEBLA
Atividade:
Depois do relaxamento, pedi para que desenhassem a forma com que imaginam a luz do amor. Depois cada um apresentou seu desenho e contou uma história do mesmo.
Além de trabalhar com a comunicação, trabalhei a imaginação de cada um dos alunos.