quinta-feira, 2 de outubro de 2008

02 de outubro de 2008, vigésimo segundo encontro


Mudança Linguística (fascículo 6)



"A língua é o primeiro arame farpado da ascensão social." Lucília Garcez


Hoje o início da aula foi bem interessante. A tutora Adriana fez um comentário sobre uma postagem minha sobre a evolução da palavra FRUTA segundo os meus alunos. Me senti honrada pelo comentário e por saber de sua repercussão. Para saber mais detalhes do assunto, vá até o blog da Adriana http://sadrianna-expresso.blogspot.com/ e confira o que diz no artigo "Coisa de Criança! Será???


Trabalhamos com o texto "Emília no País da gramática" de Monteiro Lobato de 1936/1940. Que apesar de ser antigo é totalmente inovador. No próprio texto traz a evolução da língua que só veio ocorrer alguns anos depois. Interessante saber que as línguas mudam, e que a sociedade faz parte desta evolução. A língua é viva, e está em constante mudança. Devemos nos atentar a isto.

Falamos da crítica de Luís Fernando Veríssimo às cartilhas. Que as cartilhas não são para crianças e sim para adultos que já estão cansados. Que a criança está pronta para aprender qualquer coisa e mais um pouco. Basta sabermos lidar com toda sua curiosidade.

O Objetivo do curso é a reflexão, é instigar as pessoas a irem em busca da explicação da variante linguística. Nada na língua é por acaso.

Será que iremos conseguir ver esta evolução? VELHO- VEIO- VEI


Por que as línguas mudam?


Devido fatores internos e externos.

O que impulsiona as mudanças?

* Moda- Bele (beleza); moto (motocicleta).

* Influência estrangeira- Shopping.

*Necessidades sociais- Grandes acontecimentos sociais (revolução do capitalismo influencia mudanças).

*Relações de poder- mudanças nas relações da comunidade e etc.

*Anatomia humana- fator interno,porque a fisiologia dos orgãos da fala condiciona a isso.

Queijo- quejo (a fala permite a omissão do som do I);

Peito-peto ( a fala não permite a omissão do I).


No fascículo 6 estudamos a força centrípeta, que coloca no centro a ESCOLA.

A mídia reforça o preconceito linguístico.

Ex.: Problema- pobrema.

Força centrífuga é o falante, por mais que a luta seja injusta o vencedor é sempre o falante.

A reforma é na escrita e não na fala, na língua.


Meus alunos já estão cientes da reforma ortográfica. Nas aulas ficamos comparando como utilizamos as regras, e como deverão utilizá-la depois da reforma. Eles até concordam que com a reforma fica mais fácil de escrever, por não tem o hábito de utilizar acentos, trema hífem.

Vou demorar a me acostumar, mas vou tentar. Assim como tuda muda, a língua também se transforma.


Um comentário:

sadrianna disse...

Oi,Vivi!

Passei por aqui e li suas novas postagens. É isso aí!
Ah! Adorei as novas fotos!
Bjs,
Adriana.