REESCRITA LITERÁRIA
Estas produções, foram resultados de um trabalho de leitura e debate realizado em sala de aula no dia 26 de setembro de 2008.
Os alunos da 4ª série da Escola CAIC Albert Sabin, localizada em Santa Maria Distrito Federal, ouviram a história Ana Levada da breca de Maria de Loudes Krieger, da editora Moderna.
Depois do conto, tiveram a oportunidade de reescrever a história da forma com que a interpretaram. As história ficaram bem semelhantes.
Este trabalho de leitura e produção literária, vem sendo construído desde o mês de abril. De lá para cá, já foram feitas muitas e diversas histórias. Cada aluno tem um livro chamado Mundo Literário. Além de produzirem, também ilustram a história que fazem. É um trabalho demorado, mas que vale a pena fazer.
A cada dia que passa, estão melhorando e gostando do que fazem. As histórias que conto, são escolhidas por meio de votação e os próprios alunos trazem opções de livros de casa e também pego na biblioteca da escola. Tudo que fazemos, é feito com democracia.
Antes de iniciar a história cantamos a seguinte música com gestos:
Era um homenzinho torto.
Que morava numa casinha torta.
Sua vida era toda torta.
Até que um dia a Bíblia encontrou.
E tudo que era torto.
Jesus endireitou.
E tudo que era torto.
Jesus endireitou.
Depois de contar a história, cantamos outra música com gestos:
E agora minha gente a história terminou.
Batam palmas com alegria quem da história gostou.
Trelele, tralala, trelele, lalalala.
Trelele, tralala, trelele, lalalala.
Segue abaixo algumas das maravilhosas histórias que se pode encontrar nesta turma. Futuros escritores brasileiros de histórias infantis...
ANA LEVADA DA BRECA
Aquele era o dia de Ana. Um dia lindo, ensolarado e bom para fazer travessuras. Apertar a campainha, dar piruetas, jogar futebol e brigar por coisas bestas. Ela brigava, apanhava, corria e batia.
Sua mãe quando com ela brigava, sempre falava da sua prima Lia. Que era o exemplo da família. Não corria, não batia, não brigava, não dava piruetas por coisas bestas.
Até que um dia, Ana resolveu mudar. Resolveu ser igual à prima. Não mais batia, não brigava, não jogava futebol...
Ela estava comportada e era elogiada. Porém, estava muito triste, nem mais brigava com o irmão...
Ana não agüentava mais, ela queria pular, correr e fazer o que fazia antes. E quem mais gostou da idéia foi a sua mãe.
MORAL DA HISTÓRIA: Seja quem você é e sempre foi. Pois por experiência própria, um dia eu tentei mudar. Mas não consegui, porque eu sou assim e nada vai mudar.
MARQUES, Laressa. Brasília, D.F. 2008.
ANA LEVADA DA BRECA
Era uma vez, uma menina que se chamava Ana. Ana era uma menina muito levada. Sempre quando chegava da escola, corria por toda a casa, também chegava descabelada porque em todo recreio, Ana brincava de futebol com os meninos. A mãe dela reclamava muito:
- Ana! Porque você não é como sua prima Lia?
Lia, era a prima de Ana, Lia era comportada, arrumada e educada.
Ana, de tanto ouvir reclamações da mãe resolveu mudar. Não corria pela casa, não brincava mais de futebol no recreio, deixou de ser a Ana Levada da Breca. A vida de Ana escureceu, não sorria, não cantava, não gritava. Então ela ficou muito, muito, mais muito triste.
Ana começou a pensar que todas as Lias do mundo eram tristes. Ana tomou uma decisão, iria voltar a ser como antes. Voltou a correr, cantar, brigar, gritar e ser feliz. Com essa mudança, a mãe que ficou feliz de ter de volta a Ana Levada da Breca.
RIBEIRO, Taísa. Brasília, D.F.2008.
ANA LEVADA DA BRECA
Aquele era um dos dias em que Ana mais gostava, “Dia de sol”. Dia de ir correndo para a escola, apertar a campainha para que o som se espalhasse por toda a casa, chegar e falar:
- Cheguei!
Dia de dar cambalhotas, de brincar com os meninos...
E dia que Ana não esperava que chegasse sua prima Lia.
Sua mãe sempre dizia:
- Porque você não é como sua prima Lia?
Todo dia Ana escutava a mesma coisa, e se cansou de ouvir. Resolveu mudar. Não iria correr para a escola, apertar a campainha para que o som se espalhasse por toda a casa, chegar e falar:
- Cheguei!
Não dava mais cambalhotas, não brincava com os meninos.
Sua mãe se sentia muito feliz.
Daí Ana percebeu que Lia era assim por que tinha a tristeza...
Sua mãe não queria mais que Ana fosse quieta. Ela queria de volta a Ana Levada da Breca.
Daí por diante Ana passou a ser o que era antes.
Um dia Ana estava dando piruetas, quando quebrou seu nariz...
RHAVANY, Ashiley. Brasília, D.F. 2008.