quinta-feira, 30 de outubro de 2008

30 DE OUTUBRO DE 2008


VIGÉSIMO QUINTO ENCONTRO



Conteúdo: Coesão textual.

Fascículo 3


Fatores de textualidade

A Coesão textual e Coerência textual (Ingedore Koch)


Quais são os "fatores de textualidade"?



  • Coerência (material linguístico);


  • Coesão (material linguístico);


  • Intencionalidade (está diretamente relacionada com o escritor do texto);


  • Aceitabilidade (é do leitor);


  • Informativa (fatores pragmáticos- á prática que vai identificá-los);


  • Situacionalidade (fatores pragmáticos- á prática que vai identificá-los);


  • Intertextualidade (fatores pragmáticos- á prática que vai identificá-los).

A coesão tenta estabelecer um elo entre uma idéia e outra (harmonia interna).


A coerência é a harmonia externa.


A tutora Adriana explicou a diferença entre coesão e coerência. Leu dois textos, onde um estava sem "erros de grafia" mas um texto pobre de sentido. Enquanto o outro tinha alguns "erros", mas que era rico de idéias, tinha um sentido mais abrangente.


O texto é uma unidade de forma.


Participamos de uma dinâmica chamada disparate. Foi muito engraçada.


Cada grupo teve que escrever em fichas coloridas alguns fatos, sendo:




  • Cartolina rosa- O que aconteceu?


  • Cartolina laranja- Onde aconteceu?


  • Cartolina bege- Quando aconteceu?


  • Cartolina branca- Quem foram os envolvidos?


  • Cartolina Verde- Qual o desfecho da história?

Depois que cada grupo escreveu, a tutora recolheu e distribui as cartolinas misturadas para os grupos. Com os cartões que recebemos tivemos que escrever um texto. Nosso texto ficou bem engraçado, ficando da seguinte forma:


Uma grande confusão


Gama, 29 de outubro de 2008.


Aos 29 dias do mês de outubro do ano de 2008, na cidade do Gama, localizada no Distrito Federal, occorreu um grande desastre no CEF 09.


Era uma tarde de quarta-feira, após uma manhã muito quente. Nesta escola haviam professores que se encontravam no curso de alfabetização e linguagem e também alguns moradores da região.


Quando menos se esperava, iniciou uma grande tempestade. todos ficaram assustados. As casas ficaram destelhadas, as árvores caíram e vários objetos ficaram destruídos.


De repente apareceu um grande lobisomem e falou:


- Quem quer dinheiro?


Foi quando percebeu que estava participando do Topa Tudo por Dinheiro.


A professora Adriana gritou:


- Eu!!!


E acabou caindo da cama. Percebendo que estava sonhando.


Cada grupo leu suas fichas e seu cartaz. Depois a tutora pegou o nosso texto para analisar.


Durante a análise explicou que coesão textual estava no interior do texto. Que são recursos linguísticos que interligados sustentam a construção da coerência textual. É a coesão que liga uma parte na outra, ou seja, uma idéia na outra. A coesão sequencial faz o texto avançar, apresenta uma sequência. A coesão referencial faz referência a um texto que já foi citado.


Até a aula de hoje ainda apresentava confusão em relação a coesão e coerência, saí do curso mais aliviada.




quinta-feira, 23 de outubro de 2008

VIGÉSIMO QUARTO ENCONTRO


23 de Outubro de 2008



Ortografia- Refletir sobre normas ortográficas que podem ser compreendidas e memorizadas.

Hoje meu querido colega Roldão além de ler o caderno compartilhado, me presenteou com o mesmo.

Ouvimos a história "Um plano de aula do professor" de Sue McFadzen e "Ostra Feliz não faz pérola" de Rubem Alves.

A aula de hoje foi embasada nos estudos feitos por Artur Gomes de Morais, professor da Universidade Federal de Pernambuco.

A Tutora Adriana nos ditou quatro frases de palavras que não existem. Irei demonstrar a forma com que escrevi e a forma como que ela ditou.


1ª frase- Afatiba febo pedabe (A fatipa vebo podabe.)


2ª frase- Zambão sarrega o japequinho. (Escrevi como ela ditou.)


3ª frase- Maria linfo o jamoso peixaral. (Maria linfou o jamoso peixaral.)


4ª frase- U circuchento circujentou a Jamara. (O circuxento ortecujou a jimália.)


Depois que cada um escrevia as palavras ditadas, alguns foram até o quadro para escrever a forma como registraram. As frases ficaram bem engraçadas. A última frase foi a mais complicada de se escrever.


Em relação a 1ª frase o professor Artur Morais, fala das regularidades diretas. Que apesar de serem mais fáceis, as crianças ainda trocam o F, B, P, D, T, até pelos sons serem parecidos. Miriam Lemle apresenta isso como relações monogâmicas 1 para 1. Um som para uma letra.

Essas palavras ditadas não estão no dicionário mental das pessoas,até porque não existem. Por isso apareceram tantos registros distintos.O mesmo ocorre com muitos de nossos alunos no momento do DITADO.


Em relação a 2ª frase, o Professor Artur Morais fala das regularidades contextuais. É possível ensinar a grafia correta sem precisar memorizá-las. Exemplos: Zambão. Sabemos que o som / Z /nessa posição,ou melhor,nesse contexto, só pode ser representado pela letra Z.


Sobre a 3ª frase o professor explica sobre as regularidades morfológicas.O conhecimento gramatical nos auxiliará na compreensão das regras. É preciso compreender e não memorizar. Exemplo disso é que toda palavra que representa coleção terminada em /AU/ será com L como em “peixaral”.Exemplos: canavial,milharal,manguezal.


Sobre a 4ª e última frase, ocorre as irregularidades ou regras arbitrárias. Não há de fato regras para ajudar o aprendiz. Na dúvida consulte um dicionário e/ou memorize.

Como saber se a palavra seguro e cidade começam com S ou com C? Pesquisando no dicionário ou memorizando. Não há regra que explique isso. Também ocorre com palavras escritas com X e CH, G e J.

As frases 1, 2 e 3 podem ser relacionadas e reconhecidas. Já a 4 é preciso que memorize ou que use o dicionário. Três quartos da Ortografia da Língua Portuguesa são compreensão, apenas um quarto é memorização ou pesquisa.


A ortografia é algo recente. Foi criada para convencionar o que antes era muito variado. Antigamente a palavra farmácia se escrevia assim: PHARMÁCIA. Com a mudança das regras ortográficas eliminou-se o H. A língua é viva e por isso ocorre mudanças.

Quando uma criança está no nível pré-silábico ou silábico, não se deve trabalhar ortografia, deve-se apenas começar esse trabalho quando a criança já dominar a escrita alfabética. O professor deve repensar a sua postura em sala de aula, diante dos "erros", fazer uma triagem dos "erros", levar a refletir a respeito da regra ortográfica, indicar a consulta ao dicionário.


Complementos:

Grupo de força- é quando se junta as unidades. (bola amarela- bolaamarela)

Segmentação- é quando se separa as unidades. (então- em tão)

Monotongação- é a transformação de um ditongo em um monotongo. (queijo- quejo)


A partir da aula de hoje, vou rever os ditados aplicados de outra maneira. Procurar entender o que o aluno quer dizer. Até porque a maioria das palavras que ditamos, os alunos não estão familiarizados com elas. Uma colega do curso deu uma idéia interessante sobre um trabalho que fez com ditado. Utilizou uma música e os alunos tiveram que registrar todas as palavras que conseguiram ouvir da letra. Vou tentar fazer isso na minha sala e ver no que vai dar.


quinta-feira, 9 de outubro de 2008

09 de outubro de 2008, vigésimo terceiro encontro


ORTOGRAFIA


"O momento crucial de toda a sequência da vida escolar é o momento da alfabetização."

Miriam Lemle.


Objetivo: Refletir sobre a nossa ortografia e suas convenções. Refletir sobre as convenções ortográficas no processo de alfabetização.


ORTO (correta) GRAFIA (escrita)- palavra de origem grega.

A maneira correta de falar é "erro de grafia".


Trabalhamos com o "texto bem humorado de Veríssimo acerca do Acordo Ortográfico".

O texto é muito interessante. Fala sobre as mudanças que estão ocorrendo agora no ano de 2008, com a reforma ortográfica.


Texto bem-humorado de Veríssimo acerca do Acordo Ortográfico


Os amigos reuniram-se à mesa do bar. Chegaram todos com um ar de preocupação. Sabiam que, desta vez, havia algum assunto sério a ser tratado entre as rodadas de cerveja geladíssima. Havia algo de grave na voz do Trema quando receberam a convocação por telefone. Chegaram quase todos ao mesmo tempo. O Ponto, a Vírgula, a Crase, o Ditongo, os gêmeos Acento Agudo e Acento Circunflexo, o Til – que levou o sobrinho porque não tinha com quem deixá-lo –, o Travessão e a Cedilha. O Sufixo, como sempre, chegou depois de todo mundo. Antes de pedir a primeira cerveja, o Trema foi logo falando, a voz meio embargada. Meus amigos, chamei todos vocês aqui porque o assunto é grave. Não vou enrolar porque considero vocês são como de minha família. Eu estou>no fim. Meus dias estão contados.>>O Travessão interveio, rápido.>>– Peraí. Não dá para engolir a seco uma notícia dessas. Ô, Cafu, desce>umas cervas aí, urgente, por favor!>>Alguns fizeram cara de espanto. Pura encenação. Lêem jornais,>portanto, já sabiam. Outros, como o Ditongo e a Crase, realmente se>assustaram.>>– Como assim? Você tá brincando, Tre! – disse a Crase, já com os olhos>marejados.>>– É a pura verdade. Pura e triste verdade.>>Tomou um longo gole de cerveja e explicou.>>– É a reforma ortográfica. Será implantada em 2008. Portanto, no ano>que vem eu não estarei mais aqui.>>– Não é possível! – reagiu o Ditongo, como sempre desavisado.>>– É sim. Eu mesmo li meu anúncio fúnebre na Folha de S.Paulo.>>Tira um recorte amassado do bolso da calça. Quase chorando, lê para os>amigos:>>– Abre aspas: O fim do trema está decretado desde dezembro do ano>passado. Os dois pontos que ficam em cima da letra u sobrevivem no>corredor da morte à espera de seus algozes. Fecha aspas.>>Silêncio na mesa.>>– Como vêem, são meus últimos dias. Tantos anos de serviços prestados>à língua portuguesa não valeram nada. Simplesmente decretaram dia e>hora para minha morte.>>– Meu Deus. Que absurdo! – reage a Cedilha, lutando para segurar as>lágrimas.>>– Pois é. Inventaram que é preciso unificar a ortografia entre os oito>países que usam a língua portuguesa. Argumentam que isso vai aproximar>as culturas. E eu, amigos, serei oferecido em sacrifício.>>Há um misto de perplexidade, revolta e pena em volta da mesa.>– Algum burocrata da ortografia decidiu que eu sou inútil. Acham que>eu ungüento aguado.>>– Aguado pode ser. Ungüento, não. Unguento – protesta o Travessão, sob>o olhar de reprovação geral.>>– Desculpe, mas vocês sabem: eu perco o amigo, mas não perco a piada.>>O Trema procura ignorar. Conhece o amigo há décadas. Sabe que ele não>perde a velha mania. Continua a conversa lamuriante.>>– Ainda quiseram me consolar, dizendo que eu, companheiro de vocês em>tantas jornadas, sobreviverei em nomes próprios. Balela. Eu>sobreviveria na Alemanha, com seus Günter e Müller da vida, mas aqui,>no Brasil, meu destino está selado.>>Pedem mais cerveja.>>– Por isso eu chamei vocês. Fiz questão que fosse aqui no Bar Azul,>que a gente freqüenta desde o tempo da faculdade. Aqui comemoramos>momentos felizes e choramos momentos tristes. Logo, só vocês poderão>freqüentar aqui. Eu serei apenas lembrança. Aliás, nem vocês poderão>freqüentar. Terão de frequentar.>>Todos se abraçam. Alguém propõe um brinde, dizendo que a amizade entre>o grupo permanecerá para sempre, mesmo que um dia reste apenas um para>beber no bar. É nesse momento que notam a ausência do Hífen.>>– Alguém sabe dele? – pergunta o Trema.>>O Acento Agudo sabe.>>– Não vem. Está deprimido. A reforma ortográfica também mexeu com ele.>O Hífen não será mais usado quando o segundo elemento começa com s ou>r. Ele já sabe que nesse caso será substituído pela duplicação das>consoantes. Sacaram? No futuro só haverá antirreligioso, contrarregra,>antissemita. Ele também deixará de ser usado quando o prefixo termina>em vogal e o segundo elemento começa com uma vogal diferente, como>extraescolar, aeroespacial e autoestrada.>>– O Hífen nunca lidou muito bem com as perdas da vida – lembra o>Trema. Mas pelo menos ele vai continuar existindo.>>– Todos nós saímos perdendo com essa reforma – pondera um dos gêmeos.>>– Eu, Acento Circunflexo, por exemplo, vou ser defenestrado das>terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo>dos verbos 'crer', 'dar', 'ler', 'ver' e seus derivados. Quando vocês>lerem 'crêem', 'vêem' 'lêem' e 'dêem' sentirão minha ausência. Também>vão me tirar das palavras terminadas em hiato 'oo'. Quem tiver enjoo>no voo não terá minha companhia.>>Seu irmão gêmeo também choraminga.>>– Vocês sabem que tudo que afeta meu irmão afeta a mim também –>intervém o Acento Agudo. Eu perderei minha função nos ditongos abertos>'ei' e 'oi' de palavras paroxítonas. Não me querem mais em 'idéia',>'assembléia', 'jibóia' e 'assembléia', por exemplo. Também ficarei de>fora nas palavras paroxítonas, com 'i' e 'u' tônicos, quando>precedidos de ditongo. 'Feiúra' e 'baiúca' passarão a ser 'feiura' e>'baiuca'. Mas nesses casos tudo bem. Eu nunca gostei de 'feiúra' e>'baiúca'. Duro mesmo é saber que serei extirpado sem dó nas formas>verbais que têm o acento tônico na raiz, com 'u' tônico precedido de>'g' ou 'q' e seguido de 'e' ou 'i'. Modéstia à parte, sempre me>orgulhei de dar um ar aristocrático a algumas formas de verbo. Ouçam>bem: 'averigúe', 'apazigúe', argúem'. Sem mim, isso não terá a menor>graça.>>– Só sobreviveremos em nossa integralidade nos livros da Antigüidade>-, observa o Trema, melancólico. E pensar que até Antigüidade vai>virar antiguidade... Imagine as conseqüências dessa mudança. Quer>dizer, as consequências...>>A esta altura, já estão todos meio embriagados. O Ponto, sempre>otimista, lembra que pelo menos um membro da turma sairá ganhando com>a reforma.>>- O Alfabeto, gente. Vão incorporar ao Alfabeto as letras k, w e y.>>- É por isso que ele não veio – explica a Vírgula. Disse que ia na>Leroy Merlin porque agora vai ter de aumentar a casa.>>Alguém chama o garçom.>>- Cafu, mais cerveja. Nós vamos agüentar firme, aqui com o Trema.>Vamos abrir uma trincheira etílica em defesa do nosso velho e bom>amigo.>>Propõem outro brinde. E voltam a chamar o garçom, que já se distanciava.>>- Traz também uma porção de lingüiça calabresa. Sem cebola. Mas não>esquece do trema, por favor!


Deve-se frizar que a mudança é na ortografia e não na língua.


E estas mudanças está dando o que falar em nosso curso. Imagine na sala de aula... Os alunos também gostam de ficar perguntado sobre o que mudou e o que continua. Então tenho que pegar o embalo e explicar o que querem saber.

A tutora Adriana falou sobre o Guia teórico do alfabetizador de Miriam Lemle e Guia prático do alfabetizador de Marlene Carvalho.

Quando ela começou a falar dos guias, senti como se tivesse na época da faculdade. Até porque tive que ler os dois. Em minha dissertação da graduação pode ser encontrada algumas citações de Marlene Carvalho. Apesar de serem guias antigos, muitas coisas podem ser aproveitadas. E eu ainda aproveito-as.


No encontro de hoje debatemos sobre dislexia e outras dificuldades. Pude falar da minha experiência com uma aluna que tem este distúrbio. Apesar do cansaço fiz alguns comentários...

Miriam Lemle, afirma que é importante brincar de ler com a criança (trabalhar algo que elas já conheçam como música, rima, poesia). Quando trabalhava com turmas de alfabetização fazia isto. E dá certo. Mas é um trabalho lento e longo. É preciso se empenhar e acreditar no trabalho que está sendo realizado.

Foi explicado sobre a alfabetização de 1ª ordem e de 2ª ordem. Onde na 1ª é trabalhada as letras p/b/t/d/f/v/a. Segundo Miriam Lemle. E na 2ª a criança começa a perceber que um som pode ser representado por várias letras. E uma letra pode representar vários sons.

Para maiores esclarecimentos recomendo ler o Guia teórico do alfabetizador de Miriam Lemle e o

prático de Marlene Carvalho.


quinta-feira, 2 de outubro de 2008

02 de outubro de 2008, vigésimo segundo encontro


Mudança Linguística (fascículo 6)



"A língua é o primeiro arame farpado da ascensão social." Lucília Garcez


Hoje o início da aula foi bem interessante. A tutora Adriana fez um comentário sobre uma postagem minha sobre a evolução da palavra FRUTA segundo os meus alunos. Me senti honrada pelo comentário e por saber de sua repercussão. Para saber mais detalhes do assunto, vá até o blog da Adriana http://sadrianna-expresso.blogspot.com/ e confira o que diz no artigo "Coisa de Criança! Será???


Trabalhamos com o texto "Emília no País da gramática" de Monteiro Lobato de 1936/1940. Que apesar de ser antigo é totalmente inovador. No próprio texto traz a evolução da língua que só veio ocorrer alguns anos depois. Interessante saber que as línguas mudam, e que a sociedade faz parte desta evolução. A língua é viva, e está em constante mudança. Devemos nos atentar a isto.

Falamos da crítica de Luís Fernando Veríssimo às cartilhas. Que as cartilhas não são para crianças e sim para adultos que já estão cansados. Que a criança está pronta para aprender qualquer coisa e mais um pouco. Basta sabermos lidar com toda sua curiosidade.

O Objetivo do curso é a reflexão, é instigar as pessoas a irem em busca da explicação da variante linguística. Nada na língua é por acaso.

Será que iremos conseguir ver esta evolução? VELHO- VEIO- VEI


Por que as línguas mudam?


Devido fatores internos e externos.

O que impulsiona as mudanças?

* Moda- Bele (beleza); moto (motocicleta).

* Influência estrangeira- Shopping.

*Necessidades sociais- Grandes acontecimentos sociais (revolução do capitalismo influencia mudanças).

*Relações de poder- mudanças nas relações da comunidade e etc.

*Anatomia humana- fator interno,porque a fisiologia dos orgãos da fala condiciona a isso.

Queijo- quejo (a fala permite a omissão do som do I);

Peito-peto ( a fala não permite a omissão do I).


No fascículo 6 estudamos a força centrípeta, que coloca no centro a ESCOLA.

A mídia reforça o preconceito linguístico.

Ex.: Problema- pobrema.

Força centrífuga é o falante, por mais que a luta seja injusta o vencedor é sempre o falante.

A reforma é na escrita e não na fala, na língua.


Meus alunos já estão cientes da reforma ortográfica. Nas aulas ficamos comparando como utilizamos as regras, e como deverão utilizá-la depois da reforma. Eles até concordam que com a reforma fica mais fácil de escrever, por não tem o hábito de utilizar acentos, trema hífem.

Vou demorar a me acostumar, mas vou tentar. Assim como tuda muda, a língua também se transforma.