14 DE NOVEMBRO DE 2008
Eu utilizei o fascículo 7, da página 21 até a 24. A atividade trabalhada foi a 4, sobre a fábula da rã e do boi. A atividade foi aplicada para a turma de 4ª série turma "A", da Escola CAIC Albert Sabin localizada na Região Administrativa de Santa Maria Distrito Federal, no dia 14 de novembro de 2008, no turno matutino.
A história do fascículo 7 é a seguinte:
A rã e o boi
O fraco quando quer imitar o poderoso, perece.
No prado, um dia, a rã avistou um boi
E, tocada pela inveja de tão grande corpulência,
Inflou a pele rugosa: em seguida, perguntou
a seus filhos se já estava maior que o boi.
Eles disseram que não. De novo, esticou a pele
Com redobrado esforço e de modo semelhante quis saber
quem estava maior. Eles disseram que o boi.
Por fim, cheia de indignação, querendo inflar-se
mais ainda, morreu com o corpo arrebentado.
Cada um deve aceitar ser aquilo que realmente é.
(Transcrito do Correio do Livro da UNB, jan./mar. 2004).
Tive que fazer adaptações, pois nesta história quase não tem detalhes. Então contando oralmente, foi possível criar fatos que deixassem os alunos ainda mais envolvidos.
Antes de iniciar a história cantei a seguinte música:
"Era um homenzinho torto, que morava numa casinha torta, sua vida era toda torta, até que um dia a bíblia encontrou... e tudo que era torto Jesus endireitou."
Para contar a história utilizei um balão verde. A medida que ia contando os fatos, ia enchendo o balão. A cada vez que a rã perguntava se já estava como o boi, enchia ainda mais o balão, até que teve um momento em que o balão estourou.
Depois da história cantamos a seguinte música:
"E agora minha gente a história terminou, batam palmas com alegria quem dá história gostou. Trelele, tralala,Trelele, tralala,Trelele, tralala."
Esta história que traz no fascículo 7, já era conhecida.
Depois que contei a história li a moral da mesma, sendo: "Cada um deve aceitar, ser aquilo que realmente é."
Organizei um debate onde os alunos falaram suas opiniões. Trabalhei com eles as perguntas 1, 2 e 4 oralmente que se encontram na página 22 do fascículo 7.
Depois do debate, eles fizeram por escrito as perguntas 1, 2 e 4. Depois desenharam a história "A rã e o boi".
Como exemplo vou registrar 3 respostas de alunos diferentes que fizeram parte desta atividade. As perguntas e as respostas foram as seguintes:
Aluna: Evelin Dias
1- Porque a rã começou a inflar?
Por que a rã queria imitar o boi.
2- Porque a rã não conseguiu chegar ao tamanho que queria?
Porque a pele não esticava mais.
3- Que frase representa a moral da história? Como a narrativa visa levar o leitor a essa conclusão?
Cada um deve aceitar, ser aquilo que realmente é.
Porque ela queria ser outro animal e não ser o que realmente é!
Aluno: Matheus de Araújo
1- Porque a rã começou a inflar?
Porque ela é pequena e encheu o possível.
2- Porque a rã não conseguiu chegar ao tamanho que queria?
Porque a rã é pequena e o boi enorme.
3- Que frase representa a moral da história? Como a narrativa visa levar o leitor a essa conclusão?
Cada um deve aceitar, ser aquilo que realmente é.
Que a rã queria ser outro animal sendo ela mesma. E acabou se dando de mal.
Aluna: Taisa Ribeiro
1- Porque a rã começou a inflar?
Porque ela queria ser como o boi, ela tinha inveja do boi.
2- Porque a rã não conseguiu chegar ao tamanho que queria?
Porque ela estourou de tanto que a pele dela esticou.
3- Que frase representa a moral da história? Como a narrativa visa levar o leitor a essa conclusão?
Cada um deve aceitar, ser aquilo que realmente é.
Que cada um deve aceitar aquilo que é, e não invejar os outros.
Junto com as respostas interessantes, também foi possível apreciar os desenhos. Os desenhos dos alunos ficaram bem criativos.
Enquanto desenhavam ficava perguntando o que representava as figuras. As interpretações eram as mais variadas. Também tiveram a oportunidade de ler suas respostas.
As atividades escritas farão parte da pasta bimestral de cada um dos alunos.
Comentário pessoal: Meus alunos são muito críticos! Depois da história ficaram falando que a rã deveria ser muito boba, pois deveria imaginar que nunca chegaria ao tamanho do boi. Eles já tem esta percepção. Eles falavam da rã como se esta história fosse um fato verídico, e não uma fábula. Foi bom ter a oportunidade de contar esta história para eles.