quinta-feira, 24 de abril de 2008

5º Encontro 24 de abril de 2008

RELATO DO QUINTO ENCONTRO

"E a linguagem? Ah! A linguagem acaba sendo o centro e a razão de tudo: é nela e por ela que construímos nossa interação e nossos textos. É pela linguagem que nos tornamos humanos!" (Fascículo 1 página 8).
Trabalhamos com o fascículo 1 páginas 07 a 14.
Quem trouxe a leitura compartilhada foi Irenilde. A professora também trouxe outra. A Lindalva trouxe alguns cartazes que trabalhou com os alunos em sala.
Dica: Ao invés de usar a palavra mestre, usa-se a palavra professor. Ao invés de usar a palavara aluno, usa-se estudante.
A língua é um sistema de códigos. A língua é viva e se materializa nos falantes. Quem tem língua tem poder.
Contribuir com a progressão de grau de letramento é função da escola (até a pessoa analfabeta tem um pouco de letramento). A pessoa adquire letramento a vida toda.
Participamos da dinâmica de análise de imagens. Para isso foi necessário 4 grupos. Tinha imagem de pessoas catando materiais recicláveis; uma pintura sem pé nem cabeça; uma imagem que mostrava várias imagens ao mesmo tempo; e uma falando sobre a importância de acabar com a Dengue.
Cada grupo fez suas análises, foi um grande debate.
Também discutimos as páginas 11 a 13 do fascículo 1.
IMAGEM É UM TEXTO VISUAL.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

4º Encontro 17 de abril de 2008

RELATO DO QUARTO ENCONTRO


"Quase me apetece dizer que não há uma língua portuguesa, há línguas em português." José Saramago (Escritor português).


Trabalhamos com o fascículo 5. A turma foi dividida em três grupos sendo: Preconceito linguístico páginas 14 a 16; Variação linguística páginas 12 a 14; Norma culta páginas 16 a 18.

Debatemos os assuntos em questão.


O que é ser um bom falante? É falar e se fazer entendido. Independente de estar de acordo com a norma padrão ou não.


Assistimos um trecho do "Auto da Compadecida e Chico." O personagem Chico se fez entendido mesmo sem falar de acordo com a norma padrão.


E para fechar a aula, leu o texto “Nascer no Cairo, ser fêmea de cupim”, de Rubem Braga. Onde falamos sobre a questão de se ensinar coisas que nada tem a ver com a realidade dos alunos.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

3º Encontro 10 de abril de 2008


RELATO DO TERCEIRO ENCONTRO

"Ao aprendiz como sujeito de sua aprendizagem corresponde, necessariamente, um professor sujeito de sua prática docente." Tela Weisz
Iniciamos o encontro de hoje com a leitura do livro "Gente que mora dentro da gente" de Jonas Ribeiro.

Fizemos uma reflexão sobre:
1- Como eu falo? Falo com voz de criança, de forma meiga, discreta e sorridente. Quando estou nervosa, apreensiva, triste, falo rápido e estridente. Quando escuto algo desagradável, tento ao máximo não falar, e às vezes até da certo.
2- Como minha fala se apresenta para o outro? Depende do meu estado emocional. Acho que às vezes chamo mais atenção do que deveria, por falar e dar gargalhadas simultaneamente. Minha fala mostra minha personalidade ativa, apesar de tentar não me mostrar plenamente.

Fizemos alguns comentários sobre Vício na Fala de "Oswald de Andrade".
Falamos sobre Mitos do livro Preconceito Linguístico de Marcos Bagno.
1°- "A língua portuguesa falada no Brasil apresenta uma unidade surpreendente."
"Esse mito é muito prejudicial à educação porque, ao não reconhecer a verdadeira diversidade do português falado noBrasil, a escola tenta impor sua norma lingüística como se ela fosse, de fato, a língua comum a todos os 160 milhões de brasileiros, independentemente de sua idade, de sua origem geográfica, de sua situação socioecnomica, de seu grau de escolarização etc." (BAGNO, Marcos. Preconceito Lingüístico. 8 ed., 2001,p.15).
Devemos lembrar que as pessoas não são iguais e precisam de conteúdos voltados à sua realidade. Continuar tratando todas as pessoas da mesma forma é uma discriminação.

2°- "Brasileiro não sabe português. Só em Portugal se fala bem português."
O português que se fala em Portugal não é o mesmo falado no Brasil. E por serem diferentes não se pode dizer que um é melhor do que o outro.

3°- "Português é muito difícil."
O português não é difícil. O que é difícil é a maneira com que o mesmo é ministrado no Brasil.

4°- "As pessoas sem instrução falam tudo errado."
Não é verdade. Elas não falam errado, mas falam de acordo com o regionalismo. É preciso respeitar a maneira com que o outro fala. O importante mesmo é se fazer entendido.

5°- "O lugar onde melhor se fala português no Brasil é o Maranhão."
Em todas as regiões do Brasil se falam bem. Mas no Maranhão eles usam muito o pronome TU. E por isso alegam que lá se fala melhor.

6°- "O certo é falar assim porque se escreve assim."
Deve-se respeitar a maneira com que as pessoas falam. O que ocorre é uma variação lingüística de uma região para outra.

7°- "É preciso saber gramática para falar e escrever bem."
Até mesmo as pessoas que não sabem a gramática escrevem e lêem bem. "A gramática é instrumento fundamental para o domínio do padrão culto da língua".(BAGNO, Marcos. Preconceito Lingüístico. 8 ed., 2001,p.62).

8°- "O domínio da norma culta é um instrumento de ascensão social."
Até mesmo as pessoas de classe mais humilde podem conhecer a norma culta, basta alguém transmitir.

O PCN dá fundamentos para se trabalhar a língua portuguesa em sala de aula, trabalhando contra os mitos.
P.S.: Gostaria de compartilhar com os leitores queridos, que foi por meio deste livro que iniciou meu namoro com meu atual esposo. Na época de faculdade tivemos que fazer uma peça sobre o preconceito linguístico. Eu fui a filha dele na peça. Dias depois me chamou para sair... e hoje estamos casados cerca de 6 anos. Este livro me traz boas lembranças. Que outras pessoas também possam contar histórias como a minha.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

2º Encontro 03 de abril de 2008


RELATO DO SEGUNDO ENCONTRO


Hoje o dia foi bem complicado. Nem consegui trabalhar direito. O vidro do meu carro quebrou, e por isso ao invés de ir assistir à aula, fui para o mecânico. Acidentes acontecem né?